DIVINAS
2013
Maio
A/S/papel panamá 2mm 42 X 65cm (2005)
A/S/T - 50 X 70cm (2012) - VENDIDA
A/S/T - 50 X 70cm (2012) VENDIDA
A/S/T - 60 X 80cm (2012) - VENDIDA
A/S/T - 100 X 70cm (2013) VENDIDA
A/S/T - 50 X 70cm (2012) VENDIDA
A/S/T - 60 X 80cm (2013) VENDIDA
A/S/T - 70 X 100cm (2013) VENDIDA (EUA)
A/S/T - 70 X 100cm (2013)
A/S/T - 70 X 100cm (2013) VENDIDA
A/S/T - 70 X 100cm (2013) VENDIDA
A/S/T - 100 X 70cm (2013) VENDIDA
Pintura digital (iPad) - 29,7 X 42cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Pintura digital (iPad) - 29,7 X 42cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Pintura digital (iPad) - 29,7 X 42cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Pintura digital (iPad) - 29,7 X 42cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Pintura digital (iPad) - 42 X 29,7cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Pintura digital (iPad) - 29,7 X 42cm (reprodução com tiragem limitada em 20 cópias)
Em “Divinas”, Stegun apresenta 12 telas pintadas em acrílica e 6 pinturas digitais (com tiragem limitada em 20 peças) que foram elaboradas diretamente em softwares de pintura para iPad. Esses trabalhos participaram da exposição "Divinas" de Renato Stegun que aconteceu na Galeria de Arte Geraldo Jurgensen em Campinas-SP em maio de 2013.
Divinas, de Renato Stegun
A figura feminina é investigada pela Arte desde sempre - há 40.000 anos foi esculpida aquela que seria a primeira escultura do mundo, uma pequena estátua representando uma mulher de formas abauladas. Desde o Paleolítico, os padrões sofreram reviravoltas em todas as direções, mas o interesse pela forma feminina permaneceu central durante toda a História da Arte.
Divinas, de Renato Stegun não se trata de mais uma homenagem à mulher. É um passeio do artista por um universo infinito, recortado em 12 telas, além da série de pequenos retratos produzidos no computador; “Divininhas” está inserida em outro terreno que urge e acompanha a difusão da mulher pelas mais diversas áreas: o digital.
Nesta exposição, Stegun preocupou-se em retratar as mulheres da forma como as imagina, pressupondo a vastidão e a dinâmica atribuídas ao tema. Por isso, é possível notar tamanha diversidade nas ações, cores e pinceladas. Enquanto uma Divina segura seu cigarro e carrega um ar vacilante, a outra fuma com os olhos borrados de sofrimento e, mais adiante, há uma mulher oscilando entre a bicicleta e o girassol. Não é mero acaso a insistência do chapéu e do cigarro entre as telas de Stegun, que recordam uma Belle Époque, em que as mulheres davam início a seu outing social.
Divinas não se trata de exaltar as mulheres, mas de significar-se mulher; simples assim. Seus rostos são os mesmos, mas as emoções são diversas, tanto no interior do retrato quanto em sua forma - fluida, pontilhista ou abstrata. Ao contrário do que apregoam ditos populares, mulheres são completamente diferentes entre si. No entanto, carregam todas, ininterruptamente, o fio arbitrário que primeiro identifica o ser humano, separando o mundo em dois grupos elementares: um em que se é mulher, outro em que não se é.
Luiza Testa, curadora.
Projeto: Ligia Testa (www.ligiatesta.com.br)
Assessoria de Imprensa : Huguette Gallo